Belchior foi um dos maiores poetas e compositores da música popular brasileira. Cearense, destacou-se nos anos 1970 por suas letras profundas, filosóficas e existenciais, que retratam o jovem latino-americano em busca de identidade e liberdade. Dono de uma voz marcante e estilo inconfundível, compôs clássicos que atravessaram gerações, como “Apenas um Rapaz Latino-Americano”, “Como Nossos Pais” e “Sujeito de Sorte”. Sua obra é um retrato autêntico e atemporal da alma brasileira.
Alucinação (1976)
Um dos discos mais emblemáticos da MPB, une poesia urbana e crítica social com arranjos sofisticados. Traz clássicos como “Apenas um Rapaz Latino-Americano” e “Velha Roupa Colorida”.
Coração Selvagem (1977)
Continuação natural de *Alucinação*, aprofunda o olhar sobre amor, liberdade e desilusão. Destaques para “Coração Selvagem” e “Comentário a Respeito de John”.
Era uma Vez um Homem e o Seu Tempo (1979)
Um disco maduro e introspectivo, que reflete sobre o tempo e a passagem da juventude. Canções como “Medo de Avião” e “Divina Comédia Humana” se tornaram hinos existenciais.
Objeto Direto (1980)
Com uma sonoridade mais pop e experimental, o álbum mantém a força poética de Belchior. Destacam-se “Mucuripe” e “Sujeito de Sorte (Tenho Sido Feliz)”.
Elegia (1987)
Obra madura e reflexiva, com temas de amor e filosofia cotidiana. Canções como “Todo Sujo de Batom” e “Vício Elegante” mostram a sofisticação lírica do artista.
Auto-Retrato (2007)
Último álbum de estúdio lançado em vida, traz composições inéditas e revisita temas clássicos de sua carreira. É uma despedida poética e serena de um dos maiores letristas do Brasil.